A seguir veja uma síntese que retrata bem o que houve ao passar do tempo com a avaliação pedagógica, onde com o passar dos anos perdeu sua essência, principalmente com a inserção do modelo capitalista, assim pratica-se o exame em sala de aula e não mais uma avaliação diagnóstica.
O texto é claro e obvio quanto a problemática abordada, que é o que podemos chamar hoje de avaliação, mas que já possuiu outros nomes como exames, testes e provas. O enfoque maior é a busca por entender qual o problema do tão conhecido exame e o que este pode acarretar ou não em uma sala de aula como forma de padronização da educação, e este é um tema que está em bastante foco nos dias atuais e que passa por vários debates em várias instituições, como forma de buscar a melhor maneira de “avaliar” ou tentar mudar essa avaliação para que ela seja o mais próximo possível da realidade nas escolas.
O texto é claro e obvio quanto a problemática abordada, que é o que podemos chamar hoje de avaliação, mas que já possuiu outros nomes como exames, testes e provas. O enfoque maior é a busca por entender qual o problema do tão conhecido exame e o que este pode acarretar ou não em uma sala de aula como forma de padronização da educação, e este é um tema que está em bastante foco nos dias atuais e que passa por vários debates em várias instituições, como forma de buscar a melhor maneira de “avaliar” ou tentar mudar essa avaliação para que ela seja o mais próximo possível da realidade nas escolas.
Pode-se observar a partir
da leitura do texto referido que na verdade o exame passou por um processo que
basicamente retrocedeu a realidade, foi citado que antigamente o exame não era
feito para medir inteligência dos alunos, eles faziam se quisessem para
demonstrar que sabiam, ou seja, basicamente eles estudavam e aprendiam por
motivação própria e não necessariamente por ter uma obrigação, por saber que se
eles não estudassem poderiam ser “punidos”, então vê-se que foi posto este argumento
de exame com o passar do tempo e pode-se inferir que na verdade este método ou
esta concepção na verdade acabaria excluindo várias pessoas, e causando na
verdade um pouco de preconceito para com a pessoa em si ou o aluno.
Questiona-se como seria
esse tipo de preconceito, e está claramente mostrado que a diferenciação por
notas acabaria por distanciar ou qualificar alunos entre melhores e piores, e
basicamente isto influência de maneira direta e também indireta tanto na sua
vida escolar, como em sua vida pessoal. A partir da criação dos testes de
inteligência é que estas situações só foram agravadas, com a diferenciação
clara das pessoas com base em questões, gerando um dado alarmante onde várias
questões sem ser apenas o técnico da prova influenciaria no resultado da mesma,
como a classe social por exemplo, seria até mesmo uma crueldade querer comparar
alunos que possuíam um patamar financeiro alto, o qual poderia ter um melhor
acesso à educação do que aqueles estudantes que vinham de famílias pobres e
acabavam sendo excluídos não apenas da instituição escolar, mas como de um todo
da sociedade.
Logo pode-se identificar
também algumas inversões que este termo “exame” causou de uma maneira geral na
sociedade, e é interessante falar sobre estas questões pois as mesmas são pouco
difundidas e também passam despercebidas por um mundo capitalista que só
interessa-se por qualificação por notas, então as inversões citadas são:
primeiramente os problemas sociais em problemas técnicos, como já comentado
acima o uso da avaliação de uma maneira errada acaba punindo o aluno por este
não ter feito uma boa prova porém existem fatores que podem ter levado ao aluno
não conseguir atingir aquele objetivo, logo troca-se estas características e
esquece-se que aquele ser é comum e que portanto também está suscetível a
problemas externos e que não são apenas técnicos.
Outra inversão notada é a
tão famoso problema metodológico com o problema de rendimento, este é um ponto
de vasta discussão, onde não se sabe bem onde a dificuldade está inserida, se
nos alunos ou se está nos professores. Este é um tema recorrente onde pode-se
observar que os docentes estão vencendo a “guerra”, muitos com as suas
metodologias atrasadas e desatualizadas acabam por interferir diretamente no
ensino e aprendizagem dos seus alunos, porém estes acabam por colocar a culpa
nos discentes pois é mais fácil, o professor é estudado e ele sabe o que faz, e
infelizmente ainda é possível conhecer mestres deste tipo. A última inversão é
a utilização do exame como forma de controle, utilizando ele como um certo
poder, tentando conseguir com que a turma tenha obediência e respeito através
da manipulação das provas, provocando um pouco de medo aos alunos.
Podemos concluir que a
avaliação em si ao longo dos anos veio a perder sua essência, a qual era dada
como uma forma de complementação do ensino, buscando ajudar o aluno, sendo uma
ferramenta a mais para que ele pudesse atingir o maior objetivo que é o
conhecimento, hoje em dia os testes são usados como forma de quantificação, com
intuito de classificar os alunos por nota, e isso obviamente dificulta sim
aprendizagem, onde pode-se perceber que nas escolas atuais os alunos estudam
apenas para tirar uma boa nota no teste, e os próprios professores acabam
incentivando isto, além de que estes testes podem ser fraudados, com os
estudantes tentando colar dos outros ou buscando meios de burlar o sistema e
assim conseguir melhores notas.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
BARRIGA, Angel Diaz. Uma
polêmica em relação ao exame. In: ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos
sentidos. 5.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, p.51-82.
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