Neste texto aborda-se a dificuldade encontrada para a mudança de pedagogia dos professores, que desde sua formação foram instruídos para uma filosofia do exame, buscando classificar o aluno, porém a real avaliação trata-se de diagnostico, encontrar e sanar lacunas na aprendizagem do aluno e não apenas atribuir uma nota. Leia mais sobre este tema importante a seguir.
A avaliação da aprendizagem passou por muitas mudanças durante o processo da escolarização do país, e basicamente essa mudança afetou a grande maioria dos alunos, esse novo conceito ficou conhecido como pedagogia do exame e visava apenas o objeto, ou seja, não se havia um processo de aprendizagem, se o aluno por ventura tirar uma nota ruim, esta seria gravada e mais nada acontece, ou seja, os erros que este cometeu não estão sendo cuidados, os professores apenas deixam pra lá e logo a formação daquele estudante fica incompleta. Foi visto que essa pedagogia não é a correta de ser utilizada já que é excludente e “antissocial”, então seria necessário haver uma reforma neste modelo, porém não é tão fácil quanto parece, pois existem várias razões para que este método permaneça como está por tanto tempo.
A avaliação da aprendizagem passou por muitas mudanças durante o processo da escolarização do país, e basicamente essa mudança afetou a grande maioria dos alunos, esse novo conceito ficou conhecido como pedagogia do exame e visava apenas o objeto, ou seja, não se havia um processo de aprendizagem, se o aluno por ventura tirar uma nota ruim, esta seria gravada e mais nada acontece, ou seja, os erros que este cometeu não estão sendo cuidados, os professores apenas deixam pra lá e logo a formação daquele estudante fica incompleta. Foi visto que essa pedagogia não é a correta de ser utilizada já que é excludente e “antissocial”, então seria necessário haver uma reforma neste modelo, porém não é tão fácil quanto parece, pois existem várias razões para que este método permaneça como está por tanto tempo.
Pode-se observar com a leitura do texto que para haver novos resultados tem que prioritariamente ter mudanças, pois não há possibilidade de renovar algo se o seu processo de construção permanecer igual, isso acontece em diversas áreas, inclusive no ensino, como pode-se construir um intelecto de uma pessoa, se o próprio professor o destroça antes mesmo da construção, utilizando de métodos como a ameaça e o amedrontamento, ou seja, é necessário mudar a concepção de professor, mudar inclusive por muitas vezes culturas que foram inseridas por outras pessoas e que simplesmente acabam surgindo por estarem enraizadas na sua mente.
Basicamente vê-se que o
autor nos fala sobre três pontos ou temas principais que acabam dificultando a
mudança de hábito no ensino, o primeiro ponto é a história da educação em si,
que inseriram padrões de compreensão e conduta que acabam aprisionando o
professor, no final da Idade Média houve uma urgência na inserção do
modernismo, o qual pregava o disciplinamento através da criação de
micropoderes, que são recursos silenciosos e maquiados que tentam controlar um
grupo especificas de pessoas que operam na sociedade.
A escola foi dita como
uma destas instituições e o exame como um destes processos, que visam manipular
o aluno desde o século XVI, usando de artifícios como ameaças e castigos, os
quais visavam pressioná-los para que aprendessem sendo estimulados por conduta
disciplinar, onde não estudavam para adquirir o conhecimento e sim porque eram
“obrigados”. Logo para mudar esse conceito histórico é muito difícil, se algo
perdura a cinco séculos com certeza não será do dia para a noite que será
removido, então o autor propõe não uma mudança e sim uma revisão de conceitos,
e vagarosamente ir mudando os lemas antigos, superando o passado e incorporando
essa nova visão.
A segunda razão é a
questão do modelo social em que vivemos a tanto tempo, que é o capitalismo e
que transforma a sociedade em uma grande cadeia de exclusão. Então o modelo usado
nas escolas, que são os exames, está de acordo com o modelo social vigente,
pois ambos excluem as pessoas, quantificando-as e transformando em meros
objetos, em que apenas os que satisfazem as exigências do capital é que são
favorecidos. Qual a dificuldade encontrada neste ponto, simplesmente os
professores que agem visando um processo de aprendizagem avaliativo acabam indo
contra a grande maioria, pois estão tentando causar a inclusão, então
percebe-se que a diferença de caminhos torna-se cansativa, pois ir contra um
modelo vigente a tantos anos requer muita perseverança e força de vontade, pois
o que mais acontecerá são repulsas ao seu modo de ensino, já que este não
favorece o capitalismo.
A terceira e última razão
é simples, a experiência de vida de cada um dos professores, se estes estão
sendo formados por professores que exercem a pedagogia do exame, logo irão se
tornar mesmo que inconscientemente mestres que usam o mesmo método. As
experiências traumáticas passadas quando os mesmos estudavam não são
esquecidas, e estas acabam retornando de forma automática, e acabam por reger
as condutas deles. Então a dificuldade será a de se policiar e mudar a você
mesmo, tentando converter-se a um novo modelo de ensino. Conclui-se que a
mudança de modelo pedagógico é muito mais complicado do que se esperava, e que
diversos fatores influenciam nessa transformação, então isto, deve ser feito
gradativamente, mudando conceito aos poucos e tentando inseri-los em outras
pessoas, até que estas se tornem a maioria.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
LUCKESI, Cipriano Carlos.
De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. In: LUCKESI, Cipriano
Carlos. Avaliação da aprendizagem
escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p.67-72.
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